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Se para capas de revista sumir com rugas e gordurinhas é trabalho para o Photoshop, na música o segredo para afinar o gogó é o Auto-Tune. No último mês, o software criado em 1997 virou notícia e alvo do rapper Jay-Z, que lançou a música "D.O.A. (Death of Auto-Tune)" --"morte do Auto-Tune".

Na carona, Wyclef Jean lançou "Mr. Auto-Tune", em que canta: "Sou o sr. Auto-Tune/ Se você desafinar/ Transformo você em celebridade". Reações não tardaram: Kanye West tirou-o de seu CD; Mary J. Blige e Black Eyed Peas defenderam o programa. "Usamos com bom gosto", disse Fergie.

Polêmicas à parte, o Auto-Tune e um similar, o Melodyne, são usados todos os dias em estúdios do Brasil e do mundo. Normalmente, corrigem trechos que "passariam despercebidos", dizem músicos e produtores ouvidos pela reportagem.

"Não se pode dizer que quem usa esses programas não canta bem. Na verdade, eles permitem que se aproveite uma gravação mais emotiva, que pode ter saído do tom em algum momento", diz Jorge Vercilo. "No meu DVD, supervisionei o trabalho do afinador e desfiz correções que o programa tinha feito em trechos que "passeavam pelas notas", um recurso do intérprete que o programa nem sempre entende."
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